domingo, 27 de outubro de 2013

Baleia jubarte fica encalhada em Búzios-RJ

Por Talita Figueiredo para a Veja.com
Rio de Janeiro - Uma baleia jubarte de aproximadamente 15 metros encalhou hoje à tarde na praia de Geribá, em Búzios (RJ). Até o início da noite de hoje, bombeiros ainda tentavam salvar o animal com a ajuda de ambientalistas da Organização Não-Governamental (ONG) SOS Meio Ambiente.
O animal ficou preso em um banco de areia enquanto se alimentava de um cardume de peixes pequenos, por volta das 14h30. A tentativa de salvamento foi acompanhada por dezenas de banhistas que estavam na praia. A expectativa era de que quando a maré enchesse o mamífero conseguisse se desprender e seguisse para o oceano. [Fonte: Veja.com]

Bichos 'congelados' em âmbar ajudam a contar história da Índia

POR REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA PARA FOLHA.COM
Insetos preservados nos mínimos detalhes em âmbar, encontrados em Gujarat, oeste da Índia, ajudam a mostrar que o subcontinente indiano, no passado remoto, foi menos isolado do que se acreditava anteriormente.
Com cerca de 50 milhões de anos, o âmbar (grosso modo, seiva petrificada de árvores) é famoso pela capacidade de impedir a deterioração dos restos orgânicos que recobre, propriedade que foi explorada até na ficção pelos filmes da série "Parque dos Dinossauros". No caso, a equipe liderada por Jes Rust, da Universidade de Bonn, na Alemanha, conseguiu isolar mais de 100 espécies do interior das formações de âmbar de Gujarat, e encontrou associações surpreendentes entre os bichos indianos e os de outros continentes

Formiga preservada em âmbar indiano
 
Acontece que, para muitos pesquisadores, a Índia teria passado cerca de 100 milhões de anos de isolamento, após se separar do supercontinente conhecido como Gondwana, do qual também fazia parte a América do Sul. O isolamento só teria terminado há 50 milhões de anos, quando a ilha-continente indiana trombou com a Ásia.
No entanto, as espécies achadas no âmbar têm parentesco, por exemplo, com as do norte da Europa na mesma época, indicando que, na época em que houve o choque da Índia com a Ásia, já teriam acontecido outros contatos com continentes, quebrando o isolamento indiano. A pesquisa está na revista científica "PNAS". [Fonte: Folha.com]

FAPESP e GSK anunciam Centro para Pesquisa em Química Sustentável

25/10/2013
Agência FAPESP – A FAPESP e a GlaxoSmithKline (GSK) assinaram, nesta quinta-feira (24/10), um acordo de cooperação para viabilizar a criação, no Brasil, de um Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável.
Durante a assinatura do acordo também foi divulgada uma chamada de propostas, dirigida a pesquisadores, universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo para a constituição do centro.
O acordo foi assinado durante audiência de dirigentes da Fundação e da empresa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na sede do governo paulista. Previsto para ser instalado no Estado de São Paulo, o Centro será voltado para a fabricação de produtos químicos sustentáveis que possam ser utilizados na descoberta e no desenvolvimento de novos medicamentos.
Inspirado no modelo dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), da FAPESP, o Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável desenvolverá pesquisa de nível internacional, mas voltada para a aplicação a partir do Brasil.
“Esse projeto com a GSK envolverá abordagens interdisciplinares para lidar com desafios científicos complexos, que levarão a um avanço do conhecimento em química sustentável e a aplicações com valor de mercado em áreas de interesse comum”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP.
O foco principal do novo centro de pesquisas será a exploração de aspectos da química sustentável a partir de uma abordagem multidisciplinar. O objetivo é obter resultados que permitam atingir maior eficiência no uso de sintéticos e no desenvolvimento de solventes e reagentes renováveis a partir de resíduos agrícolas.
Para Cesar Rengifo, vice-presidente e gerente geral da GSK Brasil, a iniciativa deverá trazer alternativas para os processos e componentes utilizados hoje na indústria farmacêutica. Segundo ele, um dos focos da empresa está em apoiar ações inovadoras, que representem real impacto às pesquisas. “Nossa expectativa é a de que este Centro não apenas contribua para criar um novo paradigma na forma como são fabricados medicamentos, como também para estimular ainda mais a produção científica no país”, disse.
Investimentos sustentáveis
Após o anúncio, Alckmin ressaltou a importância do investimento para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica no Estado. “Trata-se da união de duas instituições com enorme expertise no apoio e no desenvolvimento de pesquisas, para realizar pesquisa na área da saúde, que vai crescer muito em todo o mundo. Realizar pesquisa com sustentabilidade é extremamente importante”, disse.
Presente na assinatura do acordo entre FAPESP e GSK, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Rodrigo Garcia, também enfatizou a importância da parceria. “Esse acordo, além de vir ao encontro da missão da Secretaria, simboliza um momento importante, de desbravamento de fronteiras tecnológicas há muito perseguidas pelo Estado”, disse.
Para a implantação do Centro de Excelência, a FAPESP e a GSK vão disponibilizar um total aproximado a 800 mil libras esterlinas por ano, em partes iguais, por um período de dez anos.
Esta é a segunda iniciativa do laboratório britânico para o desenvolvimento de pesquisas dessa natureza. Desde 2012, a empresa apoia um Centro de Excelência em Química Sustentável no Reino Unido, instalado na Universidade de Nottingham.
Para Rogério Ribeiro, vice-presidente sênior e gerente geral de Mercados Emergentes e Ásia Pacífico da GSK, o acordo reforça ainda mais a presença da empresa no campo da pesquisa e da inovação. "A GSK tem um negócio em plena expansão no Brasil. Estamos muito satisfeitos em anunciar o nosso apoio ao novo Centro, iniciativa que faz parte do nosso investimento contínuo em ciência no país", disse.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, ressaltou o caráter inovador da parceria. “Este acordo marca uma mudança qualitativa na relação de apoio à pesquisa já existente entre a FAPESP e a GSK, pois se trata de um financiamento de longo prazo, o que é muito importante para conduzir a pesquisa a resultados inovadores”, disse.
Também participaram do encontro com o governador o vice-presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação, e Hernan Chaimovich, coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) e assessor especial da Diretoria Científica da FAPESP.
Chamada de propostas
O primeiro acordo para cooperação entre a GSK e a FAPESP foi assinado em fevereiro de 2012, para a realização de pesquisas conjuntas envolvendo pesquisadores em instituições de ensino e pesquisa públicas ou privadas que atuam no Estado de São Paulo e cientistas da empresa.
As pesquisas apoiadas são voltadas para a inovação, mas também buscam promover alianças estratégicas que, potencialmente, levem a aplicações em áreas de interesse tanto da GSK quanto da Fundação.
Já foram feitas duas chamadas conjuntas de propostas para pesquisas sobre doenças metabólicas, doenças tropicais e negligenciadas, doenças infecciosas, doenças respiratórias, inflamação e imunologia, além de biofármacos e vacinas.
As normas da chamada de propostas seguem as estabelecidas pelo Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP. Em 2012 foram selecionados três projetos, atualmente em andamento. Os projetos de pesquisa recebidos em 2013 estão atualmente em avaliação.
Na nova chamada, para a seleção do Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável, os interessados têm prazo até 21 de fevereiro de 2014 para apresentarem propostas, descrevendo o plano de pesquisa, identificando a instituição-sede, contrapartidas institucionais (infraestrutura, suporte técnico e administrativo, entre outros) e equipe de pesquisadores.
A proposta deverá incluir, ainda, um programa de Educação e Difusão do Conhecimento e de Transferência de Tecnologia. A estimativa é de que o Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável comece a operar após o resultado da chamada de propostas de pesquisa, previsto para 22 de agosto de 2014.
A chamada de propostas está disponível em: www.fapesp.br/en/8225

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aumenta uso de madeira como alternativa à energia nuclear

A demanda por madeira destinada à produção de energia aumenta de maneira estável, e os analistas do setor acreditam que a tendência será reforçada com a decisão de alguns países industrializados de privilegiar fontes de energia renováveis e limpas frente à nuclear.
É o que revela a revista anual do mercado de produtos florestais da Unece (Comissão Econômica da ONU para a Europa), que indica que o consumo de produtos florestais subiu 5,6% em 2010 nas regiões da América do Norte, Europa e em países do antigo bloco soviético.
O posicionamento sobre matéria energética mudou em certos países europeus após o acidente nuclear de Fukushima – como o anúncio da Alemanha de abandonar totalmente a energia atômica até 2022 -, mas também o aumento do preço do petróleo e do carvão impulsionou fortemente o mercado madeireiro.
Esta matéria-prima é reconhecida como uma fonte de energia renovável e neutra do ponto de vista das emissões de dióxido de carbono.
O crescimento mais marcante experimentado nos últimos anos são dos “pellets” de madeira (serragem compactada que apresenta um fator de combustão elevado), utilizados para a geração de eletricidade, segundo a publicação.
De uma capacidade de produção de 9 milhões de toneladas em nível mundial – a metade na Europa – passou para 16 milhões de toneladas no ano passado, 2 milhões menos que a capacidade total calculada.
Estima-se que este ano a produção alcançará os 20 milhões de toneladas e que o aumento anual do consumo será da ordem de 11% até 2020.
Esta tendência, no entanto, pode resultar inquietante para outros setores, por isso que envolveria em termos de abastecimento e do preço da madeira, reconheceu Douglas Clark, analista da Unece.

Consumo - A Europa é o primeiro consumidor de “pellets”, com Suécia como o maior comprador com 20% do total mundial.
O primeiro exportador e principal abastecedor mundial é o Canadá, embora o organismo considere que esta situação evoluirá com o desenvolvimento das capacidades de produção na Rússia.
A revista avalia como “destacável” o crescimento do setor florestal na China na última década, onde a produção duplicou nos últimos cinco anos, alcançando US$ 300 bilhões em 2010.
Entre 2009 e 2010, a produção de produtos florestais na China aumentou 29% e se transformou já no primeiro produtor mundial de tabuleiros de madeira.
Além disso, nos dez últimos anos duplicou a de papel, polpa e papelão, dos quais agora produz 25% do total mundial.
Os analistas classificam a madeira como matéria muito “versátil”. Além dos produtos mais óbvios que podem ser extraídos dela, também participa da produção de têxteis, aditivos alimentícios (com base em celulose), telas ópticas para computadores portáteis, celulares, entre outros artigos.

(Fonte: Folha.com)

Consumo de gordura diminui a tristeza, diz pesquisa

Cientistas descobriram a razão para corrermos atrás de um sorvete ou um bolo em momentos de estresse – e isso não tem relação apenas com a sensação agradável ao paladar, mas também com uma sinalização entre o estômago e o cérebro, segundo o estudo da Universidade de Leuven, na Bélgica.
A pesquisa, publicada na revista Journal of Clinical Investigation, usou exames de ressonância magnética para investigar os efeitos emocionais da injeção de ácidos graxos diretamente no estômago.
Cientistas apresentaram músicas e imagens tristes a um grupo de 12 participantes, antes de injetar ácidos graxos em metade deles, e uma solução salina na outra metade. Com esse método, os pesquisadores ‘driblaram’ a distorção causada pelo estímulo do paladar.
Sem saber qual substância haviam recebido, os voluntários deram notas de 1 a 9 para o seu estado de espírito antes e depois das ressonâncias. Entre os que recebiam ácidos graxos, o ‘índice de tristeza’ caía à metade.
“Consumir gorduras nos torna menos vulneráveis a emoções tristes, mesmo se não soubermos que estamos consumindo gorduras”, disse Lukas van Oudenhove, coordenador do estudo, ao site HealthDay.
Embora o trabalho tenha implicações para a obesidade, a depressão e transtornos alimentares, Van Oudenhove disse que é preciso aprofundar as pesquisas para determinar se as conclusões podem servir no tratamento dessas doenças.

(Fonte: G1)

Estudo diz que dietas fazem células do cérebro se canibalizarem

Um estudo publicado na revista científica Cell Metabolism pode ajudar a explicar por que é tão difícil seguir uma dieta de emagrecimento.
Segundo a pesquisa, quando se passa fome, os neurônios responsáveis por regular o apetite passam a comer partes deles mesmos.
Os cientistas acreditam que isso aconteceria porque após um período de jejum e o uso emergencial de reservas de gordura, o corpo receberia um sinal de que há uma falta de comida e faria com que as células se alimentassem delas mesmas.
Os experimentos realizados com camundongos em laboratório revelaram que o ato de ‘autocanibalismo’ destas células gera a liberação de ácidos graxos, que por sua vez resulta em níveis mais altos de uma substância química no cérebro (a proteína agouti, AgRP) que estimula o apetite.
Um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador Rajat Singh, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, acredita que remédios que interfiram neste processo de autofagia das células do cérebro poderiam ajudar a tratar a obesidade, fazendo com que as pessoas sintam ‘menos fome e queimem mais gordura’.
Segundo ele, quando a autofagia foi bloqueada nos neurônios dos camundongos, os níveis de AgRP não se elevaram em resposta à fome e os níveis de outro hormônio, o hormônio estimulante dos melanócitos, permaneceram altos. Esta alteração na química do corpo levou os camundongos a ficarem mais magros, já que eles comiam menos após um período de jejum e gastavam mais energia.
Por outro lado, Singh explicou que níveis cronicamente altos de ácidos graxos na corrente sanguínea, como acontece em pessoas com dietas ricas em gordura, podem alterar o metabolismo dos lipídios, ‘criando um circulo vicioso de superalimentação e equilíbrio de energia alterado.’
O estudo também pode ajudar a explicar por que o apetite tende a diminuir com a idade, já que as células de um corpo mais idoso não conseguiriam realizar a autofagia tão bem.


(Fonte: G1)

Lago ‘cor de sangue’ gera debate sobre fim dos tempos nos EUA

Um lago no Texas cujas águas recentemente adquiriram cor vermelha e cujos peixes morreram, gerou debate religioso nos EUA. Um pastor de Indiana publicou um vídeo no Youtube levantando a possibilidade de que o fenômeno tenha relação com o fim dos tempos.
“Não digo que este lago do Texas seja uma revelação das Escrituras, mas o que quero dizer é que as profecias da Bíblia estão lentamente se concretizando em meio a uma revelação do fim dos tempos – que precisamos ser certos, precisamos ser salvos, precisamos renascer para encontrar o Rei que vem vindo”, prega o pastor na internet.
O pastor cita ainda uma passagem do Apocalipse: “O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar.”
O OC Fisher é um lago artificial que está quase vazio devido à forte seca no estado americano. De acordo com a autoridade de parques e pesca do Texas, a mudança da cor e a mortandade de peixes no local têm a ver com a falta de oxigênio na água. Bactérias da família Chromatiaceae se reproduzem rapidamente com a baixa oxigenação, afirma o departamento, acrescentando que com a chegada das chuvas a cor da água deve voltar ao normal.
A população de peixes, que precisarão ser reintroduzidos artificialmente, pode demorar até quatro anos para se recompor.


(Fonte: Globo Natureza)

Governo e ambientalistas começam a elaborar plano para a preservação da biodiversidade

O Brasil quer estabelecer metas de conservação do meio ambiente e do uso sustentável da biodiversidade para atender aos compromissos assumidos na 10ª Conferência das Partes (COP-10), realizada no ano passado em Nagoia (Japão) com a participação de 193 países. Governo e ambientalistas fazem até esta quinta-feira (4), em Brasília, a primeira reunião com o meio empresarial para estabelecer uma estratégia brasileira de biodiversidade até 2020.
A COP-10 determina que os países devem elaborar planos estratégicos nacionais para esta década, calculando o valor da biodiversidade nas contas públicas. A ideia é ter um indicador para medir os benefícios e prejuízos financeiros causados pelo impacto de uma atividade econômica no meio ambiente.
Segundo Cláudio Maretti, do WWF-Brasil, para proteger todas as florestas do planeta a estimativa é de custo global de US$ 40 bilhões ao ano. Entretanto, a perda financeira pelo desmatamento pode custar até 100 vezes mais, considerando, por exemplo, a extinção de fontes de matéria-prima, a diminuição de recursos hídricos e os efeitos climáticos (que ocasionam, por exemplo, grandes prejuízos com as inundações de cidades).
Maretti avalia que há empresários de diferentes setores (inclusive do agronegócio) “entendendo que a biodiversidade é parte do negócio” e que o meio ambiente deve ser tratado como “capital natural”. Essa postura rompe com a visão tradicionalista de que é inevitável a destruição ambiental para que haja desenvolvimento.
Para o secretário-executivo do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a crise econômica mundial de 2008 “reintroduziu o crescimento predatório”, o que pode ser um risco para a biodiversidade do planeta.
“Nenhum país renuncia ao seu potencial de crescimento, mas para que a gente possa aproveitar esse potencial, precisamos conhecer antes de destruir e gerar danos irreversíveis”, disse Gaetani que avalia que o Brasil pode ser protagonista na defesa da agenda ambiental. “O país é G1 em biodiversidade”, lembra referindo-se à extensão territorial e diversidade de biomas.
Em junho do ano que vem, o Brasil sediará a conferência Rio+20 que deverá ter como temas a transição para a chamada economia verde, com baixos níveis de poluição, tendo em vista o crescimento sustentável e o foco na diminuição da pobreza. A discussão das estratégicas, de acordo com a COP-10, prepara o país para coordenar a conferência no Rio. “Temos que discutir na Rio +20 quais são os procedimentos adotados por todos”, defende Maretti.
Além dos empresários, o governo e os ambientalistas farão reuniões nos próximos meses com a sociedade civil; com o meio acadêmico; com os povos indígenas e comunidades locais; além das representações dos três níveis de organização da Federação (municípios, estados e União).


(Fonte: Gilberto Costa / Agência Brasil)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Parte do ônibus espacial Columbia é encontrada em lago no Texas/EUA

Um pedaço do ônibus espacial Columbia apareceu no leste do Texas, sul dos Estados Unidos, onde uma grave seca causou a diminuição do nível da água de um lago e expôs restos da nave, que explodiu em 2003 pouco antes de aterrissar. Conheça a história dos ônibus espaciais.
O objeto esférico que apareceu no Lago Nacogdoches, ao norte de Houston, era um dos 18 tanques do Columbia, disse uma porta-voz da Nasa, Lisa Malone.
“Na semana passada fomos contatados pelo escritório do xerife de Nacogdoches indicando que tinham encontrado um objeto que acreditavam que fosse uma parte do Columbia”, disse Malone à AFP.
“A seca fez com que o lago baixasse e os níveis foram reduzidos, o que deixou o tanque exposto”.
As imagens foram enviadas aos engenheiros da Nasa no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (sudeste), que confirmaram rapidamente que o tanque era parte do Columbia, disse. Vários tanques já foram recuperados nos últimos anos.
O ônibus espacial Columbia se desintegrou ao retornar à Terra em 2003, causando a morte dos sete astronautas a bordo e deixando para trás restos ao longo de várias centenas de quilômetros. A tragédia foi uma das causas da decisão da Nasa de encerrar o programa dos ônibus espaciais.
A causa do acidente foi vinculada depois a um escudo protetor de calor defeituoso que havia sido danificado por um pedaço de espuma que se soltou pouco depois da decolagem.
Malone disse que 38%-40% da nave foi recuperado, e que comunidades no Texas e na Louisiana (sul) ainda indicam descobertas de restos da nave várias vezes ao ano.
“Estamos tentando fazer com que (esta nova parte do Columbia) seja enviado de volta para a Flórida”, onde será unido a outras partes do ônibus espacial armazenados no Centro Espacial Kennedy, disse Malone.

(Fonte: Portal iG)

Pesquisa liga fraqueza da idade com cálcio dos músculos

O vazamento de cálcio no interior de células musculares pode estar ligado à fraqueza trazida pelo envelhecimento, segundo um estudo que será publicado na revista Cell Metabolism. Esta é a razão pela qual os exercícios se tornam mais difíceis com a idade.
Estudos anteriores liderados por Andrew Marks, da Universidade de Columbia, mostraram que os mesmos vazamentos de cálcio contribuíam para a fraqueza e a fadiga decorrente de problemas cardíacos e distrofia muscular.
“É interessante como pessoas normais adquirem uma forma de distrofia muscular com a idade”, diz o pesquisador. “A base da fraqueza do músculo é a mesma.”
O gotejamento ocorre nos receptores de rianodina, que formam canais de cálcio intracelulares nos músculos. Sob condição de estresse, esses canais se modificam quimicamente e perdem uma substância estabilizadora chamada de calstabina 1. “Ela é como uma dobradiça em uma porta, que impede que ela fique batendo com a brisa”, explica.
Normalmente, o cálcio no interior dos músculos é contido, mas quando vaza é tóxico, tornando-se uma enzima que rasga as células musculares. Uma vez que isso acontece, é um círculo vicioso. A boa notícia é que uma droga em fase de testes para o tratamento do coração pode barrar esse gotejamento.
Os pesquisadores estudaram as células musculares de ratos novos e velhos. Um rato de seis meses cujos receptores de rianodina vazavam cálcio tiveram os mesmos problemas de fraqueza muscular do que um rato mais velho. Este, por sua vez, apresentou melhoras depois de ser tratado com o medicamento em teste.
O estudo sugere que cientistas procurem por novos caminhos no tratamento da idade. “As pesquisas se focam em produzir mais músculos”, diz Marks. “A diferença é que nós focamos não no músculo, mas em sua função. Mais músculos não ajuda se eles não funcionarem.”

(Fonte: G1)

Pesquisa liga fraqueza da idade com cálcio dos músculos

O vazamento de cálcio no interior de células musculares pode estar ligado à fraqueza trazida pelo envelhecimento, segundo um estudo que será publicado na revista Cell Metabolism. Esta é a razão pela qual os exercícios se tornam mais difíceis com a idade.
Estudos anteriores liderados por Andrew Marks, da Universidade de Columbia, mostraram que os mesmos vazamentos de cálcio contribuíam para a fraqueza e a fadiga decorrente de problemas cardíacos e distrofia muscular.
“É interessante como pessoas normais adquirem uma forma de distrofia muscular com a idade”, diz o pesquisador. “A base da fraqueza do músculo é a mesma.”
O gotejamento ocorre nos receptores de rianodina, que formam canais de cálcio intracelulares nos músculos. Sob condição de estresse, esses canais se modificam quimicamente e perdem uma substância estabilizadora chamada de calstabina 1. “Ela é como uma dobradiça em uma porta, que impede que ela fique batendo com a brisa”, explica.
Normalmente, o cálcio no interior dos músculos é contido, mas quando vaza é tóxico, tornando-se uma enzima que rasga as células musculares. Uma vez que isso acontece, é um círculo vicioso. A boa notícia é que uma droga em fase de testes para o tratamento do coração pode barrar esse gotejamento.
Os pesquisadores estudaram as células musculares de ratos novos e velhos. Um rato de seis meses cujos receptores de rianodina vazavam cálcio tiveram os mesmos problemas de fraqueza muscular do que um rato mais velho. Este, por sua vez, apresentou melhoras depois de ser tratado com o medicamento em teste.
O estudo sugere que cientistas procurem por novos caminhos no tratamento da idade. “As pesquisas se focam em produzir mais músculos”, diz Marks. “A diferença é que nós focamos não no músculo, mas em sua função. Mais músculos não ajuda se eles não funcionarem.”

(Fonte: G1)

Manifestação pacífica contra Código Florestal em frente ao Congresso acaba em prisão

Jovens reuniram-se nesta terça-feira (2) em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do novo Código Florestal e contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os manifestantes estão acampados em Brasília desde domingo (31) e têm o objetivo de plantar mudas de árvores nativas do cerrado, no gramado em frente ao Congresso.
No domingo, três mudas foram plantadas: uma de Copaíba, uma de Ipê Roxo e outra de Aroeira, mas a Polícia Senado retirou todas. “Isso é um crime previsto em lei e, para cada muda retirada, 30 devem ser replantadas no lugar, ou seja, o Senado nos deve 90 mudas de plantas”, disse o historiador Leandro Cruz, de 28 anos, que participava do manifesto. Às 16h, o grupo reuniu-se, plantou uma das mudas no gramado e, posteriormente, as polícias Federal e Militar foram acionadas.
“No domingo, fomos tratados com violência. A polícia veio e arrancou as mudas e, não satisfeitos, [os policiais] partiram para a agressão”, afirma Augusto André, de 20 anos, do Rio Grande do Sul. Os policiais respeitaram uma espécie de culto que os manifestantes fizeram informalmente em torno da muda plantada, mas, logo depois, os jovens foram levados para a Delegacia do Senado, sob a alegação de que a perfuração do solo em frente ao Congresso era crime ambiental.
“Estamos aqui com plantas e não com armas. Queremos alertar a população que, com a aprovação do novo código, muito sangue será derramado”, ressaltou Leandro. “Temos vídeo com a ação dos policiais, que pode ser visualizado no blog que criamos para o movimento [jardimdaliberdade.wordpress.com]“, acrescenta. A bancada do P-SOL na Câmara dos Deputados se diz favorável ao movimento e ofereceu dois advogados do partido para representar os manifestantes.
Além de protestar contra o Código Florestal, os manifestantes querem manter o diálogo com a sociedade que, pare eles, está mal informada em relação ao projeto. “O novo Código Florestal nos faz ver que esse é um dos maiores escândalos governamentais desde a guerra do Iraque. Isso se não for mais. E a população precisa saber disso, uma vez que essa aprovação irá alterar suas vidas no futuro”, acrescenta Leandro.

 (Fonte: Agência Brasil)

Primeira versão do Plano de Resíduos Sólidos será apresentada no fim deste mês

No final deste mês será apresentada ao Brasil a primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O documento contendo diagnóstico e um conjunto de informações sobre as metas e diferentes cenários estudados e propostos pelo Grupo de Trabalho (GT1) foi discutido durante a reunião do Comitê Interministerial, realizada na segunda-feira (1º), em Brasília.
O lançamento do Plano faz parte do calendário de ações do Comitê Interministerial da PNRS, que, no âmbito dos diferentes Grupos de Trabalho, promove ainda estudos e propõe medidas que visam à desoneração tributária de produtos recicláveis e reutilizáveis. Vai também formular estratégia para a promoção e difusão de tecnologias limpas para a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos.
O documento será colocado em discussão e receberá contribuições da sociedade nas audiências públicas regionais, que ocorrem nos meses de setembro a novembro deste ano. A sociedade também poderá contribuir, durante o período de realização das audiências públicas, por meio da consulta pública na internet. A versão final do Plano, após análise e incorporação das contribuições, será apresentada na Audiência Pública Nacional prevista para novembro, em Brasília.
Além do Ministério do Meio Ambiente, coordenador do Comitê, fazem parte da instância os ministérios das Cidades, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Ciência e Tecnologia, além da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

(Fonte: MMA)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cientistas apresentam robô que aprende, pensa e age sozinho

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Tóquio, no Japão, apresentaram um robô que consegue aprender, pensar e agir por conta própria, por meio de uma Inteligência Artificial (IA) avançada. O sistema criado para fazer a máquina pensar se chama “self-replicating neural network”, ou rede neural autorreplicante, em tradução.
Com esta “inteligência” criada pelos cientistas, eles afirmaram ao site DigInfo que a máquina consegue fazer atividades que nunca realizou do mesmo modo que os humanos na mesma situação. O robô, segundo seus criadores, consegue ainda tomar decisões e fazer tentativas baseadas em suas experiências prévias e no seu conhecimento.
“Até agora, robôs, incluindo os industriais, conseguiam realizar tarefas específicas rapidamente e perfeitamente. Mas, quando o ambiente ao redor é alterado, eles não conseguem processar a mudança. Este tipo de robô lembra apenas seu conhecimento básico que pode ser usado apenas em uma situação que, caso vá além do que ele sabe, ele não realizará a tarefa”, afirma Hosamu Hasegawa, um dos criadores do robô e de sua Inteligência Artificial, ao site DigInfo.
Em um teste, o “robô inteligente” deve servir água gelada para uma pessoa. Ele precisa resolver o problema de que, além de encher o copo, ele precisa colocar gelo na água. Desse modo, sem auxílio, ele sabe que, após encher o copo com água, deve colocar a jarra na mesa e, com a outra mão, encher o copo com gelo. Após “aprender” a solucionar o problema, a IA da máquina aprendeu, permitindo realizar a mesma tarefa mais rapidamente pela segunda vez.

(Fonte: G1)

Metano pode ter provocado extinção em massa na Terra

Uma recente pesquisa, publicada na revista “Science”, afirma que a causa de extinção em massa há 200 milhões de anos pode ter sido o lançamento na atmosfera de pelo menos 12 mil gigatoneladas de metano proveniente do leito oceânico.
A catástrofe que se abateu sobre a Terra, no final do período Triássico, é muitas vezes atribuída à atividade vulcânica intensa, que teria exterminado a metade da vida marinha terrestre.
Mas o pesquisador Micha Ruhl, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca) e principal autor do estudo, diz que a atividade vulcânica ocorreu por mais de 600 mil anos no final do Triássico, enquanto a extinção durou um período mais curto, entre 10 mil a 20 mil anos.
Ruhl e colegas estudaram isótopos de carbono de sedimentos do período e descobriram que a extinção em massa coincidiu com a grande liberação de metano para a atmosfera, e os vulcões tiveram participação nesse processo.
“Houve uma liberação de CO2 de erupções vulcânicas que aumentou a temperatura do globo e também dos oceanos”, conta. “O metano é estável apenas sob certas temperaturas. Se ocorrer um aquecimento, ele é liberado.”
O estudo pode ser o prenúncio dos efeitos da mudança climática na Terra, argumenta Ruhl, que diz que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera proveniente do uso de combustíveis fósseis pode aquecer o planeta o bastante para liberar metano do leito dos oceanos.
“O metano é um gás de efeito estufa bem mais forte do que o CO2, por isso há a possibilidade dessa liberação resultar em um aumento grande da temperatura e mudança climática”, diz.

(Fonte: Folha.com)

Prefeitura de Guarulhos/SP lança plano de resíduos sólidos

A prefeitura de Guarulhos (SP), engajada nas novas diretrizes do Governo Federal que prevê a extinção dos lixões a céu aberto até 2014, lança nesta terça-feira (2), o Plano de Resíduos Sólidos. Elaborado com a participação de diversos segmentos sociais da cidade, o Plano prevê a redução da geração e da coleta seletiva de resíduos secos e úmidos, a recepção de pequenos volumes de resíduos da construção e da demolição, pontos de entrega voluntária, além da geração de emprego e renda, por meio da inclusão social de catadores de materiais recicláveis.
O evento coincide com o aniversário de um ano da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que é responsável pela mudança do modelo de gerenciamento existente e cria novos conceitos para a diferenciação entre resíduos (que pode ser reciclado ou reaproveitado) e rejeitos (que não pode ser reaproveitado ou reciclado), a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa, que impõe novas obrigações e formas de cooperação entre o poder público e o setor privado.
Segundo o IBGE, o municípios de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, possui 1,3 milhão de habitantes e é a 12ª maior cidade do Brasil. As outras cidades maiores são capitais de Estados. A Lei de Saneamento Básico determina que todo o município deverá ter seu Plano Municipal de Saneamento composto pelos componentes de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Drenagem Urbana e Manejo das Água Pluviais e de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos.
O processo participativo contou com a colaboração de toda a população. O modelo de gestão que está sendo elaborado segue os seguintes princípios: compromisso com a limpeza da cidade; respeito e atendimento eficiente aos moradores; compromisso com a reutilização e a reciclagem; valorização dos resíduos secos e orgânicos; reutilização dos resíduos da construção civil; compromisso com a legislação do setor; aumento da vida útil do aterro sanitário; e o compromisso com a geração de trabalho e renda.
Para a administração pública de Guarulhos, que conta com 24 mil servidores, o poder público deve dar o exemplo. Para isso, já está em curso a implantação da Agenda Ambiental na Administração Pública A3P, com a aquisição de canecos permanentes e garrafas plásticas para substituição de copos descartáveis para todos os servidores, além de cestos de coleta seletiva em todos os prédios públicos. Estão em elaboração planos para a implantação das atividades de redução do consumo de papel, de água, de energia, entre outros.
Além do prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, deverão participar da solenidade a secretária de Serviços Públicos, engenheira Maria Helena Ribeiro, que apresentará o Plano de Resíduos Sólidos de Guarulhos; o prefeito do Município de Arujá e presidente da Condemat, Abel Larini; o secretário da SRHU do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki e o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Roberto Laureano.


(Fonte: MMA)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Há 70 milhões de anos, supercrocodilo mineiro comia dinossauros

O paleontólogo Alexander Kellner, um dos principais “caçadores de dinossauros” do Brasil, costuma dizer que, “na maioria das vezes, questões relacionadas aos aspectos da vida dos animais que fizeram parte do passado geológico do nosso planeta não têm resposta”. Membro da Academia Brasileira de Ciências e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o seu trabalho é montar um quebra-cabeça infinito – sem saber onde estão as peças nem qual será a imagem final.
Em busca destas peças que ajudem a entender como o planeta era há milhões de anos e como ele se tornou o que é hoje, pesquisadores têm descoberto no Triângulo Mineiro, no interior de Minas Gerais, um manancial de fósseis que estão deixando o retrato do planeta cada vez mais interessante. A mais recente descoberta no local indica a existência de uma espécie de supercrocodilo pré-histórico, extinto há 70 milhões de anos.
Com três metros de comprimento, o chamado Pissarrachampsa sera aterrorizava a região. “Considerando a fauna neste período, na América do Sul, as possíveis presas dele incluiriam outros crocodilos e dinossauros”, explica Felipe Montefeltro, pesquisador brasileiro que está na Universidade MCGill, no Canadá. Ele publicou recentemente um estudo referente à descoberta do crocodilo mineiro.
Montefeltro conta que este tipo de espécie de crocodilo só teve registro no Triângulo Mineiro, mas outras espécies do grupo foram registradas em São Paulo e Argentina. “Comecei os estudos em 2008, quando fomos informados da ocorrência de fósseis em Campina Verde (cidade a 672 quilômetros de Belo Horizonte). Até o momento, encontramos basicamente esta única espécie, variando de fragmentos, como crânios, até espécimes mais completos. Com base na morfologia, podemos dizer que seriam terrestres, carnívoros e possivelmente bem ativos”, explica ele.

Berço de fósseis – O professor Vicente de Paula Antunes Teixeira, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), conta que existem registros de fósseis na região desde 1945 e estima-se que apenas 1% de material histórico tenha sido encontrado até agora. Ele lembra que uma das últimas espécies de dinossauro no Brasil teve registro encontrado em Uberaba, em 2004. O Uberabatitan ribeiroi, com 3,5 metros de altura, viveu há 65 milhões de anos. “De março a setembro, sempre estamos escavando. Há muitas espécies de dinossauros ainda a descobrir Uberaba”, conta ele, esperançoso.
Teixeira explica que, após ser descoberto, o fóssil é retirado da terra e encaminhado ao laboratório para análise. Em seguida, é feita uma réplica de espuma do animal e um desenho de como ele seria. Depois, o material é catalogado e segue para exposição em museus.
O promotor de Defesa do Patrimônio Público do Estado de Minas Gerais Marcos Paulo de Souza Miranda afirma que os fósseis do crocodilo de Minas ficarão sob custódia de instituições do Estado após estudos por pesquisadores paulistas. Hoje, os fosseis dos crocodilos encontram-se na Universidade Federal de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Após a pesquisa de Montefeltro, em quatro anos o material deve retornar ao Estado de origem, graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público de Minas Gerais e a USP.

(Fonte: Denise Motta/ Portal iG)

Ciclone provoca mais chuva, intensifica o frio e traz possibilidade de neve ao RS

O tempo continua instável esta semana no Rio Grande do Sul. Um sistema de baixa pressão atmosférica mantém a presença das nuvens e as condições de chuva ao longo desta segunda-feira em grande parte das regiões.
Na terça-feira, esse sistema dá origem a um ciclone extratropical que pode provocar ventos de 80km/h a 100km/h, sobretudo no Sul e no Leste.
Além disso, por causa da instabilidade associada à queda das temperaturas, a possibilidade de neve no Estado não está descartada, conforme previsão da meteorologista Estael Sias, da Central RBS.
“Da mesma forma que o ciclone suga umidade da Amazônia, transporta ar frio ao circular os ventos no sentindo dos ponteiros do relógio. Nessa combinação de ar frio e chuva, aumenta a chance de precipitação de neve em áreas isoladas da Serra, sobretudo à noite, entre terça e quarta-feira”, explica Estael.
O vento também vai intensificar a sensação de frio nos próximos dias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na quarta-feira a mínima pode chegar a -1ºC, e há previsão de geada. Ainda de acordo com o Inmet, as temperaturas máximas não devem passar dos 15ºC no RS até quinta-feira.
Segundo Estael as condições favoráveis à ocorrência de vento forte e neve continuam até quarta-feira, quando o ciclone começa a se afastar. Alguns modelos, porém, indicam a instabilidade saindo mais rápido para o oceano, o que reduz as chances de nevar.

Mínima foi de 1°C neste domingo – O domingo (31) foi de temperatura baixa no Rio Grande do Sul. Em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, a mínima foi de 1°C. A máxima foi registrada em Iraí, no Extremo Norte.
Na Capital, a temperatura não passou dos 12,4°C. A mais baixa registrada em Porto Alegre foi de 8,8°C. Os dados são do Inmet.

(Fonte: Zero Hora/RS)

terça-feira, 7 de junho de 2011

IBGE: preços dos alimentos voltam a acelerar no IPCA


o setor de alimentação, os destaques negativos de abril para maio foram o tomate (de -18,69% para 9,41%) e o leite pasteurizado (de 2,66% para 3,15%)


Rio de Janeiro - Os preços dos alimentos registraram leve aceleração de abril para maio, com a inflação no grupo passando de 0,58% para 0,63%, considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo dados divulgados mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA geral apontou inflação de 0,47% em maio, ante 0,77% de abril.
Entre os alimentos, os destaques negativos de abril para maio foram o tomate (de -18,69% para 9,41%) e o leite pasteurizado (de 2,66% para 3,15%). "O tomate voltou a apresentar pressão, devido a problemas de clima", disse a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. "As carnes, apesar de não terem tido um aumento expressivo, saíram de uma queda em abril, então exercem influência na taxa. O aumento de 0,27% em maio não foi generalizado, foi provocado por três regiões importantes onde houve aumento (dos preços) da carne."
De acordo com o IBGE, registraram quedas nos preços de abril para maio o frango inteiro (de 0,03% para -2,02%), os ovos (de 4,41% para -1,15%) e o feijão preto (de 0,31% para -0,83%), entre outros itens.
TransportesA queda de preços no grupo Transportes foi determinante para a desaceleração do IPCA de abril para maio. O grupo, que registrou alta de 1,57% em abril, passou para uma queda de preços de 0,24% em maio, em grande parte devido ao comportamento dos combustíveis, que saíram de uma variação positiva de 6,53% em abril para uma queda de 0,35% em maio.
O litro do etanol teve queda de 11,34% em maio, após ter subido 11,20% em abril. O produto foi o principal impacto negativo no índice no mês (-0,06 ponto porcentual). Já a alta de preços do litro da gasolina desacelerou de 6,26% em abril para 0,85% em maio. Também contribuíram para o recuo no grupo as passagens aéreas (de -9,42% em abril para -11,57% em maio), os automóveis novos (de -0,28% em abril para -0,58% em maio) e os usados (de -0,53% em abril para -1,26% em maio).
(Fonte: Exame.com)
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